quinta-feira, 22 de setembro de 2016

CRUZEIRO SOLDADO MONTEIRO DE MATOS



No ano de 1960, o então governador do Rio Grande do Norte, Dinarte Mariz mandou erguer um cruzeiro no local onde o soldado José de Matos foi morto, mas precisamente no sítio Caiçara, hoje conhecido por Junco, cujo local está coberto pelas águas do açude público Junco. O Cruzeiro foi inaugurado no dia 10 de junho de 1960 e na placa de homenagem tem os seguintes dizeres : “AQUI MORREU EM 10 DE MAIO DE 1927, EM LUTA CONTRA OS CANGACEIROS DE LAMPIÃO, JOSÉ MONTEIRO DE MATOS”.Com a construção do açude Junco, o cruzeiro ficou submerso, mas a firma construtora ergueu outro cruzeiro localizado as margens do reservatório, hoje situado próximo a Capela de Santa Luzia. O Cruzeiro foi reinaugurado no dia 28 de setembro de 1981

No interior do 7º BPM, sediado em Pau dos Ferros existe uma quadra de esportes cujo patrono é o Soldado José de Matos. Em Marcelino José de Matos foi homenageado com uma Rua

CORONEL JOAQUIM MOREIRA



Coronel Joaquim Moreira, seqüestrado pelo bando de Lampião na Fazenda Nova. Fonte: Dantas (2005).

MARIA JOSÉ



Maria José, sequestrada pelo bando de pelo Bando de Lampião. Fonte: Dantas (2005)

PEDRO QUINCO



Pedro Quinco, que teve sua arma captada pouco antes do fogo da
caiçara.Fonte: Dantas (2005)

ANTÔNIO DIAS DE AQUINO



Antônio Dias de Aquino raptado pelo bando no sitio Caiçara. Fonte: Dantas
(2005)

SOLDADO JOSÉ MONTEIRO DE MATOS


JOSÉ MONTEIRO DE MATOS, natural de Salgueiro-PE, nascido em 29 de agosto de 1905. Era um jovem valente, de cor morena, ou seja, era bem pretinho, da cor de carvão. No ano de 1923 ingressou nas fileiras da gloriosa e amada e gloriosa Polícia Militar. No dia 10 de junho de 1927, pela passagem de Lampião e seus cangaceiros por Marcelino Vieira, uma guarnição policial, comandada pelo tenente NAPOLEÃO DE CARVALHO AGRA, deparou-se com o grupo de Lampião. Começando um grande tiroteio. O tenente verificando que estava derrotado determinou que seus comandados se retirassem do lugar e procurassem um lugar de proteção. O Soldado Matos mesmo baleado, manteve-se firme cobrindo a retirada. Após queimar os últimos cartuchos, os capangas de Lampião se aproximaram. Encontraram-no com vida. O cangaceiro conhecido por Cajueiro desferiu-lhe um tiro. Apunhalou-o e decepou—lhe uma de suas orelhas