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Arquivo Pessoal do pesquisador Romualdo Carneiro
JOÃO
PORFÍRIOS, conhecido como Soldado João da Cruz, natural de Pau dos
Ferros-RN, nascido em 6 de agosto de 1906, filho de não declarado e de Raimunda
Maria da Conceição, conhecida pela alcunha de MARIA DA CONCEIÇÃO. Casado com
ANTÔNIA DAMIÃO DA SILVA, conhecida por TONHEIRA, natural de Pau dos Ferros,
nascida em 22 de setembro de 1914, filha de Salvino Simplício Damião e de
Herculana Maria da Conceição. Desse consórcio nasceram os seguintes filhos:
1 –
JUVENAL DAMIÃO DA CRUZ, nascido em 03 de maio de 1939;
2 – JOSÉ
EUFLAZIO DA CRUZ, nascido em 15 de maio de 1941;
3 – JOÃO
BOSCO DA CRUZ, nascido em 18 de maio de 1943 e faleceu em 14 de maio de 2000.
Foi um dos melhores goleiros que passou pelo Baraúnas de Mossoró, nas
temporadas de 1967, 1968 e 1969.
4 –
SEBASTIÃO DAMIÃO DA CRUZ, nascido20 de
janeiro de 1950;
5 – MARIA
DAS DORES, nascida em 20 de maio de 1945
6 – MARIA
NOELIA DA CRUZ, nascida em 14 de janeiro de 1949
7 – MARIA
DE FÁTIMA CRUZ , nascida em 16 de janeiro de 1952;
8 – MARIA
INÊS DA CRUZ, nascida em 20 de abril de 1958; e
9 –
SALVINO DAMIÃO NETO, nascido em 07 de novembro de 1955, grande goleiro. Começou
sua carreira na equipe PAUFERRENSE, posteriormente jogou nas seguintes equipes:
AMERICA-RN, FORTAEZA-CE, FERROVIÁRIO-CE, SANTA CRUZ-PE e BOTAFOGO-PB. Atualmente exerce a profissão
de treinador
João da
Cruz, no ano de 1927 foi convocado pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte
para formar uma guarnição no sentido de combater o Bando de Lampião, cujo bando
havia avisado que iria saquear o povoado de Vitória, atual cidade de Marcelino.
A guarnição era comandada pelo Tenente
Napoleão de Carvalho Agra que selecionou 15 homens, entre os selecionados
estava o jovem JOAO DA CRUZ, com apenas 21 anos de idade. No dia 10 de junho de
1927, o Tenente Napoleão comandava 15
homens e no sítio Caiçara, na época encravado no município de Pau dos
Ferros, hoje no de Marcelino Vieira, aonde se encontra construído o açude
público do Junco, depararam-se com o mencionado bando, iniciando assim um grande
tiroteio. OS CANGACEIROS LEVARAM VANTAGENS, ENQUANTO, OS SOLDADOS COMEÇARAM A
SENTIR O FOGO POR UM DOS FLANCOS. Fuzilaram firmes, sem esmorecimento, quando
acaba-se a munição, tendo o comandante determinado a retirada dos policiais,
sendo que o soldado José de Matos gritado que morreria mas não de rendia, daí o
soldado JOÃO CRUZ, tenta puxar o colega pela camisa no intuito de recuar. Nesse
ínterim, Matos foi atingido com uma bala. Na mesma ocasião JOÃO DA CRUZA acerta
um tiro de fuzil no cangaceiro conhecido pela alcunha de PRETO AZULÃO, cujo
tiro varou o lado esquerdo do tórax. O Corpo de Azulão foi enterrado no sítio Caiçara pelo irmão
Serra D’Uma, na margem de um riacho.
JOÃO DA CRUZ era considerado em Marcelino
Vieira como repórter, tendo em vista que somente ele entendia as notícias
veiculadas pelo rádio, assim sendo, era quem transmitia as principais notícias
da época à população de Vitória.
Logo após o tiroteio, a Polícia Militar
tentou promover JOÃO CRUZ na graduação de Cabo, porém, o mesmo, talvez com medo
dos bandidos de Lampião não aceitou, continuando sua vida normal, ou seja, a de
agricultor
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